O Pe Joaquim Alves Brás recebeu o carisma de Fundador porque percebeu que os valores dos Evangelho não comprometem, antes estimulam os projectos sociais. A atenção aos doentes no Hospital da Guarda foi o despertador para toda a sua intervenção social. Esta intervenção social era um imperativo do seu Ministério sacerdotal. Pois estava ciente de que a fidelidade a Deus passa infalivelmente pela fidelidade ao homem: “Se alguém disser que ama a Deus, e não ama o seu irmão, é mentiroso (1ª Jo 4, 20).

Só um coração de verdadeiro apóstolo como o do Pe Brás é capaz de inventar respostas novas aos novos problemas emergentes. Por isso ele não se limitou a curar feridas, mas apostou essencialmente na prevenção. Não se contentou com a orientação espiritual das pessoas, mas apostou forte na acção social. O segredo da sua vida fecunda reside na verticalidade da sua personalidade, na nobreza dos seus sentimentos e virtudes, na integridade do seu carácter, na fidelidade aos compromissos assumidos, na honestidade do trabalho, na justa reivindicação dos direitos e do rigoroso cumprimento dos deveres.

Através das instituições que fundou, foi resposta para tantas famílias em dificuldade e tantas pessoas sem esperança: